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5. Princípio da valorização do ser

Valorizamos o indivíduo separando-o do ato que praticou ou pratica.

Esse princípio nos sugere sempre separar o indivíduo (a quem não temos condições de julgar) do ato pernicioso ou vil praticado por ele.

As nossas ações são reflexos do que aqui chamamos de “reservatório moral”, ou seja, daquele conjunto formado pelos nossos conhecimentos, vivências, concepções e valores. Nossos atos estão circunscritos aos limites impostos por esse conjunto de nossas conquistas individuais.

Não importa o que o indivíduo faça, que ato cometa, ele está fazendo o melhor que pode fazer, por isso não devemos julgá-lo. Ele está lutando para transpor seus próprios limites adquirindo conhecimentos, analisando situações, sofrendo as consequências de suas próprias ações. Por quê rebaixá-lo ao nível do seu ato?

Quando Jesus disse: “Se fôsseis cegos não teríeis pecado” (Jo 9:41) quis nos mostrar que a responsabilidade de cada um pelos seus próprios atos é proporcional ao seu conhecimento da Verdade

Isso não nos impede de termos uma opinião (segundo o nosso próprio “reservatório”) boa ou ruim do ato praticado. Por isso separamos o indivíduo do vício. Isso é valorizar o ser e não o seu ato. O ser é eterno, os atos são passageiros.

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