Entendendo que todo apego é uma prisão, buscamos a liberdade através da autotransformação.
Entendendo que nossos atos são reflexos do nosso “reservatório moral”, ou seja, do conjunto dos nossos conhecimentos, concepções, valores, vivências, crenças, etc. compreendemos que, para nos libertarmos dos nossos vícios, não basta deixarmos de usar a droga ou de praticar o ato vicioso, seja ele qual for.
Pelo contrário, é preciso transformarmos o nosso próprio “reservatório moral” para não mais corrermos o risco de voltarmos a praticar os mesmos atos. Assim, precisamos mudar os nossos valores, os nossos conceitos sobre a vida, sobre nós e sobre as outras pessoas. Estamos convictos de que toda transformação externa começa e se sustenta pela transformação interior.
Vencemos o uso da droga através da abstinência, mas a dependência propriamente dita, aquela necessidade de buscar recursos externos, “muletas”, para o enfrentamento dos nossos conflitos internos, necessidade que se esconde no íntimo do nosso ser, nós só vencemos mudando toda a nossa estrutura ética, moral, psíquica e emocional. E é para isso que estamos no grupo.